segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Exercício 7


Ediviges e Francisco celebram o amor há 60 anos

Francisco de Assis Ramalho, 88, e Ediviges Ramalho, 79, bateram um recorde. No último dia 23 de outubro, eles completaram 60 anos de casados, comemorando ao lado de 9 filhos (Antonio, José, Ildete, Aparecida, Audi, Adenilda, Ivete, Terezinha e Ana Maria), noras, genros, netos e bisnetos, as bodas de diamante ou de jade. A festa aconteceu numa chácara no Jardim Buru.
Ambos vieram da cidade de Ibiara, no interior da Paraíba, e moram atualmente na Vila Henrique, em Salto-SP. Francisco se lembra da sua amada desde pequenininha, pois viviam em sítios vizinhos. Embora já estivesse namorando, a jovem Edviges, então com 14 anos, chamou sua atenção.
O casamento – Ediviges relembra do tempo em que namoravam. Eles já estavam noivos, mas o padre ia somente uma vez por mês em Ibiara, para realizar batizado e casamento.
Ediviges afirma que o batizado realizado no dia em que se casou tinha acabado e todos estavam saindo para tomar vinho. Ao saber da decisão de Francisco de se casar naquele momento, saiu correndo no pátio para chamar as pessoas para que elas voltassem à igreja.
Salto – O casal veio para Salto no começo de 1980, após uma filha vir antes, arrumar emprego e alugar uma casa. Eles trouxeram duas filhas menores de 10 anos, e terminamos de criá-las aqui. Francisco trabalhou com caminhão, posto de gasolina, até se aposentar.
Amor – Francisco e Ediviges afirmam que o segredo para manter uma relação por tanto tempo está no amor de ambos, na paciência e no entendimento que cada um deve ter do outro, do seu jeito de ser e de viver. Francisco enche o peito de orgulho para dizer que é muito feliz e realizado no casamento. O tempo é o seu maior argumento. E a garantia de que ambos são felizes pode ser comprovada pelas palavras carinhosas de Ediviges, que afirma nunca ter brigado com o marido à frente dos filhos, preferindo “conversar” com ele, quando estivessem a sós.
Ciúme – Outra prova de que o amor é a base da permanência de um relacionamento duradouro, é a confissão de ciúmes que sentiam um do outro. “Hoje não mais, estou velho, mas quando novo, se eu desconfiava, ficava com ciúmes, sim”, diz ele. “Se me falavam algo, eu não brigava, mas de noite mostrava para ele que não estava dormindo e de olho no que fazia”, afirma ela.
Separações - Ediviges fica triste ao ver tanta gente se casando e separando em seguida. Ela afirma que é comum a mulher se casar pensando que terá conforto e depois, diante das dificuldades do marido, acaba se separando. “Hoje, o pessoal é servo do dinheiro. Se todo mundo fosse pobre, não haveria tanta separação”, conclui.

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